Partilha de Bens: como garantir um acordo justo no divórcio

Partilha de Bens

O fim de um relacionamento envolve não apenas o encerramento de um vínculo afetivo, mas também a reorganização da vida financeira. A partilha de bens é uma das etapas mais importantes e delicadas do divórcio, e deve ser conduzida com cuidado, transparência e orientação jurídica adequada.

Com o apoio de um advogado especializado, é possível realizar uma divisão justa, que respeite o regime de casamento, os direitos de cada parte e evite conflitos futuros.

 

 

O que é a partilha de bens

A partilha de bens é o processo de divisão do patrimônio adquirido durante o casamento ou a união estável. Seu objetivo é garantir que cada parte receba o que lhe é devido, de acordo com o regime de bens escolhido pelo casal.

Ela pode ocorrer tanto no divórcio judicial quanto no divórcio extrajudicial, e deve sempre considerar o equilíbrio e o respeito entre os envolvidos.

 

 

Os regimes de bens e suas diferenças

O regime de bens é o conjunto de regras que define como o patrimônio será administrado e dividido durante e após o casamento. Conheça os principais:

  • Comunhão parcial de bens: é o mais comum. Divide apenas os bens adquiridos após o casamento.
  • Comunhão total de bens: todos os bens, adquiridos antes e durante o casamento, são compartilhados.
  • Separação total de bens: cada pessoa mantém o que adquiriu individualmente, sem divisão.
  • Participação final nos aquestos: cada um administra seu próprio patrimônio, mas ao final, divide o que foi adquirido de forma conjunta.

 

 

Como funciona a partilha de bens

  1. Levantamento do patrimônio: é feita a relação de todos os bens, como imóveis, veículos, aplicações financeiras e outros.
  2. Avaliação e documentação: cada bem é avaliado e comprovado por meio de documentos, certidões e registros.
  3. Negociação e acordo: com a orientação do advogado, as partes buscam um consenso sobre a divisão dos bens.
  4. Formalização: o acordo é registrado por escritura pública ou homologado judicialmente.

 

 

Partilha de bens em união estável

Na união estável, as regras de partilha são semelhantes às do casamento sob o regime de comunhão parcial de bens. Ou seja, apenas o que foi adquirido durante a convivência é dividido, desde que comprovado o esforço comum.

Para evitar conflitos, é recomendável formalizar a união por contrato escrito, definindo direitos e deveres patrimoniais com clareza.

 

 

Como garantir uma partilha justa

  • Transparência: declarar todos os bens e documentos com clareza.
  • Mediação e diálogo: buscar acordos equilibrados, evitando disputas desnecessárias.
  • Assistência jurídica: contar com um advogado especializado em Direito de Família para orientar cada passo.
  • Documentação completa: reunir certidões, contratos e registros para dar segurança ao processo.

 

 

O papel do advogado na partilha

O advogado tem papel essencial na partilha de bens, garantindo que o processo seja conduzido com segurança e dentro da legalidade. Ele orienta o casal, evita decisões precipitadas e atua para proteger o patrimônio e os direitos de cada parte.

Com uma atuação técnica e sensível, o profissional também ajuda a transformar um momento de ruptura em um processo mais justo e tranquilo.

 

 

Atuação da Dra. Caroline Bandeira

A Dra. Caroline Bandeira, à frente da Caroline Bandeira Advocacia & Consultoria Jurídica, é especialista em Direito de Família e atua com empatia, ética e estratégia em casos de divórcio, partilha de bens, guarda e pensão alimentícia.

Com uma advocacia humanizada, busca soluções que preservem a dignidade das partes e promovam acordos justos e duradouros.

Se você está passando por um processo de separação e deseja garantir uma partilha justa e segura, entre em contato e receba uma orientação jurídica acolhedora e eficiente.

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